Pois que minha sombra
não é a medida de mim.
Seja sob o sol ardente
ou a bruxuleante luz do corredor,
que me agiganta
e distorce o porte
feito fantasma fosse.
Conviva com isso,
mulher!
Encolho-me.
Quem é esta que vigia
o tempo no espelho,
presa no reflexo da razão?
Quem é esta que ignora
o relógio no peito,
presa nas teias dos sentidos?
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